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Analise da fé

Analise da fé

Analise da Fé

Pr Jorge Luiz

 

 

Hb 11.1 “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a certeza de fato ou prova das coisas que se não vêem.”

 Pare um pouco e responda: “O que é fé?”

Agora me responda: “Se você explicasse o que você entende por fé, todos os que te ouvissem, sairiam da sua presença com um profundo entendimento do que seja fé!” E passaria a poder por em pratica a fé que você lhe ministrou?

 

Observo que ao longo dos anos de minha vida cristã, não me recordo de já ter ouvido a cerca da fé, algo que de fato substanciasse a minha fé a ponto de poder aprender e ensinar a outros, o que de fato seja a fé.

 

Muitas vezes somos tentados a filosofar sobre o que seja a fé, sem com tudo traduzir o que seja a síntese da “FÉ”.

 

Mas sem nos deter no que já ouvimos, me permita dividir com você o que tenho aprendido de Deus. Frisando: “Não tenho a pretensão de tentar lhe empurrar o que tenho aprendido nas minhas intimidades com Deus”. Sei, como disse, que um sem números de formas, tentam apresentar o que seja fé.

 

Já ouvir a falar que fé é atitude, vejamos.

 

“Atitude”

Ao buscar no “pai dos inteligentes” o bom e velho dicionário, constatei que atitude é: “a reação de uma pessoa em relação à outra pessoa ou coisa.” Sendo assim a atitude é o reflexo vivo do nosso comportamento. E o comportamento, trás na sua essência a personalidade, que por sua vez observo que muitos confundem “Caráter” com “personalidade” vamos dividir um entendimento sobre conceito.

  

Conceito”

É a verbalização de uma coisa que queremos que seja entendida. Seja a respeito de uma idéia para entendimento, ou sobre alguma coisa ou produto. O que nos leva a observar e aprender que...

 

“Caráter”

É proveniente de um conjunto de informações estabelecida por uma sociedade, família escola ou por meio de culturas e ensinamentos.

Quando falamos de uma pessoa que tenha caráter, esperamos que ela tenha um conjunto de atributos, citemos alguns, mas com certeza esta lista é bem ampla; honestidade, sinceridade, pontualidade, compromisso, fidelidade, cavalheirismo etc. O que faz da

 

“Personalidade”

A resposta individual, não do que se foi ensinado, mas o que de fato se aprendeu e assimilou. É por isso que vários filhos mesmo tendo a mesma base de fonte de estabelecimento de caráter, cada um individualmente respondem de forma diferenciada, é exatamente a personalidade que nos faz diferentes uns dos outros. Não o caráter já que temos o conceito de que o caráter é estabelecido por um conjunto deinformações, estabelecida por uma sociedade, família ou escola por meio de culturas e ensinamentos.

 

Revisando

  1. 1.    “Atitude”

A reação de uma pessoa em relação à outra pessoa ou coisa. Sendo assim a atitude é o reflexo vivo do nosso comportamento.

  1. 2.    “Conceito”

“É a verbalização de uma coisa que queremos que seja entendida.” Seja a respeito de uma idéia para entendimento, ou sobre alguma coisa ou produto.

  1. 3.    “Caráter”

É proveniente de um conjunto de informações estabelecida por uma sociedade, família ou escola por meio de culturas e ensinamentos.

  1. 4.    “Personalidade”

É a resposta individual, não do que se foi ensinado, mas o que de fato o individuo aprendeu e assimilou.

 

“Natureza”

Para seguirmos em frente temos que levar em consideração, o alicerce de toda constituição humana, a natureza.

 

Também cometemos uma grande confusão para com a nossa natureza; esta sim pode ser modelada ou moldada por meio de conceitos, na realidade, toda forma de compreensão, parte dos conceitos que podemos assimilar ao longo de nossas vidas.

 

A natureza é a base para a formação do individuo. Como um alicerce é para a construção de uma casa, assim é a nossa natureza. O alicerce nos diz quais poderão ser as possibilidades da edificação! Da mesma forma que um alicerce frágil não nos permiti grandes construções, com uma natureza frágil não é diferente. Ainda comparando a natureza com um alicerce, todo projeto visa um equilíbrio para cada proposta. Não temos que ter nem a mais, nem a menos. Os projetos são calculados para promover o equilíbrio necessário para nossa segurança; o que muitos vão classificar como sangüíneo, fleumático, melancólico e colérico é na realidade a nossa base, a nossa natureza, ou seja o nosso “Temperamento”. Como casas, prédios, sobrados e escolas são construídas sobre bases, podemos construir de tudo um pouco, com todo tipo de material, simples ou luxuosos, com requinte ou funcional, assim somos nós. Subdivididos entre os tipos de natureza (TEMPERAMENTO). Cada temperamento, (natureza), pode ser comparada aos mais diversos materiais de construção. Como mencionado,

 

Mas na nossa edificação, ao pegarmos de tudo um pouco, seja por meio da nossa condição social, financeira, cultural ou intelectual, todas estas informações vão construindo o nosso ser. Tijolo por tijolo, sobre esta base humana, por meio das informações que adquirimos ao longo da vida, extraímos os nossos conceitos; estes conceitos constroem o nosso caráter, o caráter dispara o nosso comportamento, regido por nossas atitudes, o que manifesta a nossa personalidade purinha.

 

 Vamos então entender o que é atitude

Atitude é a reação de uma pessoa por causa de outra pessoa ou coisas. Partindo deste conceito, aprendemos que atitude é a reação da personalidade do individuo. Sendo a personalidade a resposta individual do ser, e inerente a ele, aprendemos então que a atitude é a reação natural do ser, esta reação, no entanto pode não ser a ação correta ou necessária para se obter o resultado que necessitamos, na pratica de nossa fé, isso é comportamento.

 

 Exemplo

Uma pessoa calma: “o que você fez diante desta situação”? – “Fiquei pálida e muda!” Você há de convir, que diante da personalidade e comportamento pessoal de uma pessoa calma, ficar calada foi uma atitude, ou seja, comportamento. Do contrario uma pessoa sanguínea já diria “estapeei a cara dela toda” também uma atitude. Às vezes ouvimos de alguém sanguíneo: “Fulano toma uma atitude! Por que isso? Por que a capacidade de reação de cada um, ira variar de acordo com sua personalidade, que estabelece seu comportamento.

 

Se de um lado temos “atitudes” voluntárias da reação de cada um, do outro lado temos os efeitos da “AÇÃO”; temos que entender que a “ação” é um conjunto de “ações coordenadas e integradas entre si” que tem: “principio, meio e fim”. Aparentemente a atitude e a ação se assemelham, pois a atitude não deixa de ser uma ação, mas como é uma reação inerente, e inerente quer dizer: “1 Ligado estruturalmente. 2 Que por natureza é inseparável de alguma coisa.” Lembra da personalidade, a resposta individual do que de fato se entendeu? Isto é atitude. Pedro é um exemplo clássico deste aspecto. Quando Jesus disse a Pedro para lançar a rede do outro lado, levou Pedro a tomar uma atitude, “Sobre a tua palavra lançarei a rede” qual foi o resultado? Muitos peixes e Pedro voltando arrependido. Depois o vemos envolto em outra situação similar... “se és tu mesmo, manda – me ir ter contigo por sobre as águas”, a sua atitude lhe rendeu desta vez uma boa repreensão... Por que duvidastes? Mas pra terminar, parece que ele entendeu a lição, quando lhe perguntam se o mestre não pagaria imposto, Jesus lhe deu outra lição, vá e pegue o primeiro peixe e tire da sua boca uma moeda e pague o imposto para nós dois. Qual foi o resultado desta vez? Não mais o comportamento das atitudes intempestivas de Pedro. Mas a obediência sem hesitação da sua parte, com tomada de ação com principio, meio e fim. Ele foi pescou o primeiro peixe, tirou a moeda e pagou o imposto. Percebe a diferença do posicionamento entre a “atitude e a ação”? A atitude é a reação de comportamento individual, ou seja, personalidade, a ação não! Toda ação têm que produz resultado! Ela tem fundamento. Por isso sempre levara em si o principio de uma ação conjunta e coordenada com: “principio, meio e fim.” É o que vemos agora com Pedro em At 3.1-8 “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho isso te dou, em nome de Jesus levanta e anda.”   Uma ação com principio, meio e fim.

 

Se pudéssemos condensar e extrair uma frase, que transmitisse todas estas verdades que acabamos de aprender a frase mais apropriada creio que seria:

 

“Fé é a Esperança em Ação”

 

Podemos ainda acrescer a esta frase um fundamento, que amplia e evidencia o real papel do exercício da fé... Com base em João 15:7 – 8 lemos: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. 8Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.” Lemos também em João 14:12  “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.”

 

Seguindo a linha de ação dos textos acima, quês frutos são estes e como o Pai pode ser glorificado? O fruto é: “O resultado do exercício da fé em ação! Como o Pai é glorificado: “Sendo o exercício da fé a materialização do poder de Deus, todo fruto de fé é “MILAGRE” todo milagre aponta, evidencia e glorifica o nome de Deus!” O que é ser discípulo? È dar continuação a obra de Cristo, como? Fazendo as mesmas coisas e as outras ainda maiores! Glorias a Deus! Que convite maravilho! Fazer as mesmas coisas e ainda maiores “Aleluia! Ampliando então a nossa frase ficará assim...

 

“Fé é a Esperança em Ação, diante de tudo aquilo que glorifique o nome de Deus”

 

 

Tudo o que acabamos de aprender até aqui, é para entendermos porque algumas pessoas não conseguem acessar a sua fé. Às vezes parece que nossa fé é involuntária, onde há momentos em que a exercemos, porem há momentos em que ela parece tão distante de nós. Há momentos em que um mínimo de esforço produz um grande resultado, em outras temos a sensação de que usamos toda a força de nossa existência e qual o resultado? Nada!

 

Quantas pessoas já ouviram um determinado pregador, em um grande culto “avivado” com uma mensagem eloqüente, que nos leva a “acreditar” que poderíamos conquistar o mundo por meio da nossa fé?!” Saímos quebrando óculos, comprando coisas por conta, testemunhando curas e constatando na semana seguinte que o culto acabou, o pregador se foi e os “milagres” também! Nada contra ‘pregadores’ eloqüentes ou ‘cultos’ avivados, muito menos contra milagres, mas muitos destes movimentos são apelos que mexem com nossa emoção, ativando em primeiríssima instância nosso comportamento, que desencadeia atitudes. Para traduzir para um português bem claro: “Empolgação!Esta empolgação tem custado muito caro aos cofres emocionais, das expectativas de muitos de nossos irmãos.

 

Me perdoe a colocação; mas envolvidos por uma boa musica, um “culto aparentemente perfeito” com um pregador eloqüente e se for de renome, melhor ainda! Nossa imaginação toma asas em meio à multidão de espectadores como “eu”. Levamo-nos pelos coros dos améns e aleluias, e quando nos percebemos, já estamos longe da segurança espiritualmente Divina! Náufragos, e a deriva em meio à indução alheia! Quando acordamos, nos sentimos traídos, humilhados, desmotivados e muito pior; culpando a Deus!

 

Como disse tudo isso acontece por que a partir da natureza os comportamentos, atitudes, caráter e personalidade irão variar de pessoa para pessoa; o que nos leva a observar que necessitamos aprender urgentemente a colocar a nossa fé em ação, ao invés de sermos guiados por nossas reações. Ou ser induzidos por alguém a tomar uma atitude e descobrirmos que nossa atitude não passou de fogo de palha.